Beirava o inacreditável e o incrível (como algo impossível de se crer) a redundância de ciclos da vida do cão sem cérebro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqz_Y8yW6FxGpLGsm97bZgmSe2PP_I9KtrJmidoeOd5y19vSEKLpM2ggFdiHRyMD3pTU3hF2BhvcqQX6GdYnadDw-CJyxkJGIwd5VGhiLtuqrAdv_RoN1OCKaOYFIl97mNWknCRwCniuo/s320/Petite20Poodle.gif)
- Sinto um buraco. Uma hiper-sensibilidade. Uma quantidade infindável de lágrimas escorrentes durante e após ouvir coisas fofinhas tipo Pétala do Djavan, Sorry do Talisman, e demais músicas apaixonadas de músicos com terminação -an. - disse o cão sem cérebro e correu.
Uma corrida sem destino, porém sempre pela sombra. O cão s.c. sabiamente sabia que devia proteger-se do calor agressivo. Era um cão traumatizado.
Porém, a ausência em sua cabeça do órgão que lidera o raciocínio tornou-se dominante. O instinto berrou, e o cão sem cérebro correu em direção a um montinho de cocô humano.
Cheirou, esfregou-se, e ficou até com um tolete colado em sua testa oca.
Não era a primeira, nem a quarta vez que isso acontecia. Devia passar da 29ª. Sua consciência pesava, seu amor próprio se descabelava, e o cão sem cérebro era só um coração.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY_np1PNRoR-1II6rIrMBhEfF_5MHPo0Gflz5EZTxdZsyxVg_CP0W5ZSI4aD63aCXg79yclGNCd5EREh3jvrO-xEUnN0pCanuIs11SpqwnTHvJENR1z4CzCna5Ndvxj_DprAoI8Ar8rfE/s320/poodle.gif)
Para a remoção do fedor, aparados seus pêlos foram e o cão sem cérebro tornou-se um simpático cão da cabeça hiper-atrofiada.
Celebremos ?
2 comentários:
UHU
Mas aí, cada experiência ajuda pra próxima vez.
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