20.1.09

bom. há dias tenho sentido um urgente vômito palavral para com este blog. porém abro a janela e nada consigo escrever, e por fim, a fecho.

tudo surge. sejam ideias concebidas ao assistir um arquivo x, uma lágrima escorrida por um cachorro Marley, uma certa conivência póstuma quanto ao jeito de vida da Maysa, enfim, coisas essas advindas do externo para tocar o interno.

mas tenho a considerável impressão de, o que de fato travou, foi justamente o processo contrário. o do interno para o externo.

um bloqueio OBESO.

um momento de só e exclusivamente querer absorver. tudo. e qualquer coisa. com o bom senso do filtro da minha escolha de postura de vida.

e aí me deparo com aquelas velhas "intolerantes verdades" impostas por brilhantes (ou não) seres. aquelas mesmas que, se não fossem pela auto-confiança sensacional de cada um deles, do desprezo destes aos demais caminhos, e de sua imposição coerente para que vejamos o que eles veem, não compraríamos tão facilmente.

mas até quando esse tipo de intolerância não os deixa completamente cegos para uma outra verdade absurdamente interessante postada logo ao seu lado ?

e até quando permitir essa tolerância não os deixaria sem verdades ?

caraca. que agonia disso.

me calo, por agora.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tudo o que vc falou é verdade. E penso muito sobre os paragrafos 5 e 6 ultimamente. Totalemente coerente o seu questionamento e me surpreendeu a pronfundidade do mesmo, pois tenho preguiça atpe de explica-lo a outros seres. Mas acho que tem um teste bom de se fazer.

Separe as pessoas que vc conhece de um tipo e do outro. E veja a vida de cada um. As que estiverem mais próximas do que vc quer pra vc ou do que a maioria quer para si, provavelmente será a mais saudável. mesmo com todos os problemas e defeitos comuns a qualquer estilo de vida.

E tome muito cuidado. Quem pensa demais, costuma agir de menos.

Bjo e boa sorte em sua fase filosófica.

Unknown disse...

NÉ ?

obrigada por mais este relevante ponto.

agradeço, me que é tu.