Me sinto tantos e tantas ao mesmo tempo. Uma hora sinto que sou uma, e é só olhar para outro que me sinto mais vibracional para tal.
Tô fora de mim. Há tempos. Difícil reconhecer isso depois de tantos carnavais. Depois de "amadurecer", mas ainda assim não saber claramente o que sou e para onde vou.
Pois vou aos poucos cortando tudo o que é tolete. E não deixarei mais nada entrar. Uma vez vazia, sei que vou finalmente me encontrar.
26.11.15
Tempos Borbulhantes
Estamos chegando em tempos de sermos sagazes e conseguirmos responder a todo e qualquer estímulo-ativador com amor, gratidão, perdão e de preferência estar sempre presente.
Mas confesso que tentar responder com amor (e consequente ausência de amor próprio) a tanto machismo assassino, só me fez sucumbir, me auto-destruir, etc. A achar que tudo isso é normal. Tenho poder e escolha própria, claro, mas antes disso demorei muito para perceber que se tratava de uma violência. Você vai aos poucos imergindo na situação e acaba se questionando se é realmente louca, realmente chata, realmente tudo, por um tempo. E quando vê, está tolerando coisas que nunca imaginaria, em nome do "amor".
Sim, não há "vítimas", tudo acontece porque tem que acontecer, e amém para um dia atingirmos esse estado de consciência mais elevado e agirmos de acordo.
No momento ainda parece estranho ignorar e simplesmente amar o que há tempos vem acontecendo. Não é o silêncio também uma forma de violência ? Diante de tudo isso que vem acontecendo há muitos anos, expostos na luz agora nas hashtags #amigosecreto e #meuprimeiroassedio, #feminismo, e muitas outras ?
Feliz ou infelizmente (ou os dois, hah), ainda vai ter muita "minoria" nervosa aí, botando para fora toda a dor que já passou, agora que a internet deu essa abertura.
Torço para transmutarmos isso logo, e enfim conseguir enxergar e ir além.
Mas confesso que tentar responder com amor (e consequente ausência de amor próprio) a tanto machismo assassino, só me fez sucumbir, me auto-destruir, etc. A achar que tudo isso é normal. Tenho poder e escolha própria, claro, mas antes disso demorei muito para perceber que se tratava de uma violência. Você vai aos poucos imergindo na situação e acaba se questionando se é realmente louca, realmente chata, realmente tudo, por um tempo. E quando vê, está tolerando coisas que nunca imaginaria, em nome do "amor".
Sim, não há "vítimas", tudo acontece porque tem que acontecer, e amém para um dia atingirmos esse estado de consciência mais elevado e agirmos de acordo.
No momento ainda parece estranho ignorar e simplesmente amar o que há tempos vem acontecendo. Não é o silêncio também uma forma de violência ? Diante de tudo isso que vem acontecendo há muitos anos, expostos na luz agora nas hashtags #amigosecreto e #meuprimeiroassedio, #feminismo, e muitas outras ?
Feliz ou infelizmente (ou os dois, hah), ainda vai ter muita "minoria" nervosa aí, botando para fora toda a dor que já passou, agora que a internet deu essa abertura.
Torço para transmutarmos isso logo, e enfim conseguir enxergar e ir além.
18.11.15
8-80-yin-yang-positivo-negativo-gigi
Caminho pela luz
Diva que reluz
Magia que conduz
Total aonde quero estar
A flutuar, fluir e navegar
A leveza do bem estar
Pois lá de dentro sinto um nó
Um ardido, mas que dó
Cutuco ou deixo estar ?
Vou senti-lo, e oh, mas o quê ?
Estou a desabar !
Densificar, pesado está o meu andar !
Ah, este já conhecido pântano, você por aqui ?
Já não devia eu estar fora daqui,
Man, gosma ! Just let me be !!
Paciência, ciência, atrás dali
Há algo que ainda não aprendi
Inspira, expira, devo seguir
Este cenário também é parte do meu evoluir.
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